segunda-feira, 18 de maio de 2009
GAMA E O DESPONTAR DE UM NOVO TEMPO
Autor: Remy Soares | segunda-feira, 18 de maio de 2009 | Categoria:
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No próximo domingo, dia 24 de maio de 2009, a Sociedade Esportiva do Gama estará iniciando um longo caminho com o propósito de voltar à Série "B" e, em seguida, à elite do futebol nacional. O primeiro adversário do Gama na remodelada Série "C", versão 2009, sonho de algumas equipes bem estruturadas, é o América de Minas Gerais.
Trata-se de conhecida equipe que já desfilou suas tradições na Série "A", inclusive, nos bons tempos em que o Gama esteve por lá. Recordo que a equipe das alterosas jogou com o Gama na abertura da Copa João Havelange, em 2000, e perdeu em seu território, o Estádio Independência para o time do DF, pelo placar de 1 x 0, gol marcado pelo Romualdo. É sempre bom resgatar dados desta natureza para elevar o nosso nível de esperança em dias melhores. Agora, mais uma vez, as duas equipes após conhecerem retrocessos em suas histórias voltam a se enfrentar na abertura de mais uma competição nacional . Tomara que o resultado se repita. Sou Gama, sempre Gama.
O Gama precisa urgentemente resgatar as suas tradições e valorizar o apoio da sua imensa torcida que sempre pretigia o time quando comparece ao moderno Bezerrão. Foi assim em todo campeonato candango deste ano. Quando o Gama saiu da competição o interesse popular pela disputa do título foi totalmente esvaziado. O que se viu a partir de então foram estádios vazios. Tudo isso comprava de forma inequívoca a conhecida tese de que a popularidade do futebol no DF encontra a sua referência maior na imensa torcida da Sociedade Esportiva do Gama.
Agora, a exemplo de tantos outros momentos de sonhos e esperanças, é só aguardar o norte das decisões da Diretoria do Gama e ver se realmente teremos uma equipe em condições de disputar uma vaga na Série "B" e que nos devolva a alegria e a estima de torcer pelo Gamão do Povão. É certo que há anos o Gama não conquista títulos para os seus fiéis torcedores que vivem a lembrança de feitos isolados na Copa do Brasil, a exemplo da eliminação do Botafogo e do Vasco em pleno Maracanã, em 2004 e 2007, respectivamente, e de algumas vitórias diante do nosso maior rival, o Brasiliense. É ver e conferir o que o futuro nos reserva. Acredito na redenção do time e torço fervorosamente para que isso aconteça.
Trata-se de conhecida equipe que já desfilou suas tradições na Série "A", inclusive, nos bons tempos em que o Gama esteve por lá. Recordo que a equipe das alterosas jogou com o Gama na abertura da Copa João Havelange, em 2000, e perdeu em seu território, o Estádio Independência para o time do DF, pelo placar de 1 x 0, gol marcado pelo Romualdo. É sempre bom resgatar dados desta natureza para elevar o nosso nível de esperança em dias melhores. Agora, mais uma vez, as duas equipes após conhecerem retrocessos em suas histórias voltam a se enfrentar na abertura de mais uma competição nacional . Tomara que o resultado se repita. Sou Gama, sempre Gama.
O Gama precisa urgentemente resgatar as suas tradições e valorizar o apoio da sua imensa torcida que sempre pretigia o time quando comparece ao moderno Bezerrão. Foi assim em todo campeonato candango deste ano. Quando o Gama saiu da competição o interesse popular pela disputa do título foi totalmente esvaziado. O que se viu a partir de então foram estádios vazios. Tudo isso comprava de forma inequívoca a conhecida tese de que a popularidade do futebol no DF encontra a sua referência maior na imensa torcida da Sociedade Esportiva do Gama.
Agora, a exemplo de tantos outros momentos de sonhos e esperanças, é só aguardar o norte das decisões da Diretoria do Gama e ver se realmente teremos uma equipe em condições de disputar uma vaga na Série "B" e que nos devolva a alegria e a estima de torcer pelo Gamão do Povão. É certo que há anos o Gama não conquista títulos para os seus fiéis torcedores que vivem a lembrança de feitos isolados na Copa do Brasil, a exemplo da eliminação do Botafogo e do Vasco em pleno Maracanã, em 2004 e 2007, respectivamente, e de algumas vitórias diante do nosso maior rival, o Brasiliense. É ver e conferir o que o futuro nos reserva. Acredito na redenção do time e torço fervorosamente para que isso aconteça.
Hoje, logo que comecei a escrever esse artigo, recordei outra grande alegria vivida pela torcida do Gama, em 2004, quando o time foi vice-campeão da Série "C", que à época era composta por uma quantidade enorme de times e somente duas equipes ascendiam à Série "B". Eu estava ali, no Bezerrão dos velhos tempos, enfrentando a chuva fina que caiu e que lavou a nossa alma diante de um placar elástico construído pelo alviverde do DF, que fez 7 a 1 no Limoeiro do Ceará. e carimbou o seu imediato retorno à segunda divisão, de onde saíra no ano anterior.
No dia seguinte eu traduzi em palavras aquele momento festivo dizendo o seguinte:
"A história de uma equipe vencedora
Nós últimos anos presenciei, nas arquibancadas dos estádios do DF, a Sociedade Esportiva do Gama passar por momentos históricos. O Gama obteve, com brilho e destacada atuação, vitórias fantásticas diante de grandes equipes que integram a elite do futebol nacional e por isso mesmo projetou o nome do futebol de Brasília em todos os quadrantes, com reflexos da sua imagem até no exterior, pois somos o país do futebol.
Mais do que as suas vitórias, o Gama popularizou o futebol em todo o Distrito Federal. Antes o torcedor Brasiliense, em sua maioria, estava com os olhos voltados para outras equipes, de outros estados. Hoje se pode se afirmar que há uma torcida de formação brasiliense, com o estilo candango de torcer pelos times da Capital.
A história do Gama, no plano nacional, foi escrita em rápidos capítulos, a contar do seu ingresso no fechado ciclo da Primeira Divisão, em 1999. De repente, em 2002, por uma daquelas fatalidades, a equipe que apresentava melhores condições para alcançar posição de destaque na Série “A”, com Paulo Nunes e companhia, desaba e cai para a Segunda Divisão.
O Gama encerrou a sua participação na Série “A”, numa tarde solitária, com a presença de poucos torcedores que viram no Mané Garrincha o time da casa construir um placar elástico: 4X0, diante do Coritiba. O Coritiba naquela oportunidade lutava por uma vaga, na tabela de classificação, que apontaria naquele final de semana os oito finalistas do Campeonato Brasileiro de 2002. O Santos, em virtude da derrota do Coritiba, ficou com a vaga e, depois, com o título.
No ano seguinte, o Gama fez uma campanha medíocre na Segunda Divisão. Ainda, assim, com um elenco desmotivado, foi campeão local diante do seu arqui-rival, o Brasiliense. Percebi que a torcida andava nervosa. No jogo contra o Sport, no Bezerrão, houve invasão de campo. O Gama foi penalizado e perdeu o mando das partidas seguintes. Foi jogar em Goiás, em decorrência da tabela e da punição. Três jogos, três derrotas. Era o início da queda para o último degrau da estrutura profissional do futebol nacional, a Terceirona, composta por times desconhecidos, em sua maior parte, e distribuídos nos longínquos municípios interioranos do Brasil.
Sou torcedor autêntico e nunca perdi a esperança. Poucos dias antes do início da Terceira Divisão, em 2004, enviei à Diretoria do Gama um e-mail no qual tributava a minha esperança para que o Decacampeão do DF voltasse à Segunda Divisão. Depois escrevi outros artigos, sempre enaltecendo o trabalho da equipe. Recebi da Diretoria do Gama menção de agradecimentos pela minha linha de entusiasmo e apreço às cores do time mais popular e vitorioso do DF.
Hoje o sonho transformou-se em realidade. Parabéns à Sociedade Esportiva do Gama pelo Vice-Campeonato da Terceira Divisão. Foi uma luta difícil! Não perdi um jogo em Brasília e acompanhei os demais pelo rádio. Torcendo para que fossemos vencedores.
A torcida fez o seu papel e a equipe, juntamente com a Diretoria, nos presenteou, dia 28 de novembro de 2004, com a volta do Gama à Segunda Divisão, com um placar histórico: 7X1 diante do Limoeiro do Ceará, numa tarde de chuvas e de nuvens encobertas em todo o Distrito Federal, o que em nada prejudicou a qualidade do jogo e o entusiasmo da torcida que foi ao Bezerrão.
Nós últimos anos presenciei, nas arquibancadas dos estádios do DF, a Sociedade Esportiva do Gama passar por momentos históricos. O Gama obteve, com brilho e destacada atuação, vitórias fantásticas diante de grandes equipes que integram a elite do futebol nacional e por isso mesmo projetou o nome do futebol de Brasília em todos os quadrantes, com reflexos da sua imagem até no exterior, pois somos o país do futebol.
Mais do que as suas vitórias, o Gama popularizou o futebol em todo o Distrito Federal. Antes o torcedor Brasiliense, em sua maioria, estava com os olhos voltados para outras equipes, de outros estados. Hoje se pode se afirmar que há uma torcida de formação brasiliense, com o estilo candango de torcer pelos times da Capital.
A história do Gama, no plano nacional, foi escrita em rápidos capítulos, a contar do seu ingresso no fechado ciclo da Primeira Divisão, em 1999. De repente, em 2002, por uma daquelas fatalidades, a equipe que apresentava melhores condições para alcançar posição de destaque na Série “A”, com Paulo Nunes e companhia, desaba e cai para a Segunda Divisão.
O Gama encerrou a sua participação na Série “A”, numa tarde solitária, com a presença de poucos torcedores que viram no Mané Garrincha o time da casa construir um placar elástico: 4X0, diante do Coritiba. O Coritiba naquela oportunidade lutava por uma vaga, na tabela de classificação, que apontaria naquele final de semana os oito finalistas do Campeonato Brasileiro de 2002. O Santos, em virtude da derrota do Coritiba, ficou com a vaga e, depois, com o título.
No ano seguinte, o Gama fez uma campanha medíocre na Segunda Divisão. Ainda, assim, com um elenco desmotivado, foi campeão local diante do seu arqui-rival, o Brasiliense. Percebi que a torcida andava nervosa. No jogo contra o Sport, no Bezerrão, houve invasão de campo. O Gama foi penalizado e perdeu o mando das partidas seguintes. Foi jogar em Goiás, em decorrência da tabela e da punição. Três jogos, três derrotas. Era o início da queda para o último degrau da estrutura profissional do futebol nacional, a Terceirona, composta por times desconhecidos, em sua maior parte, e distribuídos nos longínquos municípios interioranos do Brasil.
Sou torcedor autêntico e nunca perdi a esperança. Poucos dias antes do início da Terceira Divisão, em 2004, enviei à Diretoria do Gama um e-mail no qual tributava a minha esperança para que o Decacampeão do DF voltasse à Segunda Divisão. Depois escrevi outros artigos, sempre enaltecendo o trabalho da equipe. Recebi da Diretoria do Gama menção de agradecimentos pela minha linha de entusiasmo e apreço às cores do time mais popular e vitorioso do DF.
Hoje o sonho transformou-se em realidade. Parabéns à Sociedade Esportiva do Gama pelo Vice-Campeonato da Terceira Divisão. Foi uma luta difícil! Não perdi um jogo em Brasília e acompanhei os demais pelo rádio. Torcendo para que fossemos vencedores.
A torcida fez o seu papel e a equipe, juntamente com a Diretoria, nos presenteou, dia 28 de novembro de 2004, com a volta do Gama à Segunda Divisão, com um placar histórico: 7X1 diante do Limoeiro do Ceará, numa tarde de chuvas e de nuvens encobertas em todo o Distrito Federal, o que em nada prejudicou a qualidade do jogo e o entusiasmo da torcida que foi ao Bezerrão.
A empolgação foi tamanha, em virtude da elasticidade do placar, que a torcida em momento algum se preocupou com o andamento do jogo entre União Barbarense e Americano, no interior paulista, o que poderia ser determinante às pretensões do time alviverde do DF. Ainda bem! Digo isso com orgulho, pois não precisamos deles que foram nossos carrascos nos últimos jogos".
Fui buscar, no fundo do baú, essa página de lembranças na expectativa de resgatar a credibilidade do nosso Gamão e, ao mesmo tempo, convido os torcedores do Gama para que comapreçam ao Bezerrão e levem o seu apoio ao time que precisa de todos nós para traduzir em vitórias cada jogo disputada diante da sua calorosa e fiel torcida.
Atenciosamente,
REMY SOARES DE CARVALHO
Asa Norte - DF, 19.5.2009
Atenciosamente,
REMY SOARES DE CARVALHO
Asa Norte - DF, 19.5.2009
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