terça-feira, 14 de outubro de 2008
ELEIÇÕES 2008: Tonhão vai ao ataque
Autor: Marcelo | terça-feira, 14 de outubro de 2008 | Categoria:
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A briga pelo poder ainda não está decidida na Sociedade esportiva do Gama. Pelo menos é o que garante o candidato de oposição Antonio Alves do Nascimento, o Tonhão (foto esq.).
Em reportagem cedida ao repórter Ádamo Araújo Tonhão diz que vai entrar com um pedido de remarcação da data eleitoral junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do DF para que a data estipulada no estatuto que é dia 15 de novembro seja mantida.
O candidato da oposição faz duras críticas ao homem-forte do Gama Wagner Marques acusando-o de fazer manobras ilegais: “Ele (Wagner Marques) quer deixar o Gama depois de 17 anos, mas não pretende sair sem dinheiro. Por isso está prestes a colocar alguém disposto a pagar a conta a ele. Ou seja, dar um jeito de devolver o dinheiro que ele diz ter gastado com o time”, dispara.
Além disso Tonhão desqualificou o atual candidato da situação, o advogado Paulo Goyaz à presidência do clube dizendo que ele não tem tempo de casa suficiente exigido para o cargo: “Todos sabem que é preciso estar associado ao clube por, pelo menos, nove anos junto ao Conselho Consultivo. O Paulo entrou não tem seis”. O ex-dirigente também acusa a atual diretoria de convocar para o pleito somente sócios favoráveis à Goyaz.
Tonhão desmentiu as declarações de Paulo Goyaz e diz que tem sim o número exigido para formar outra chapa para concorrer à eleição. Goyaz não rebateu as declarações e preferiu o silêncio.
DISPUTA PELO GAMA GANHA CONTORNOS POLÍTICOS
Futebol e política costumam andar de mãos dadas e parece que não será diferente na Sociedade Esportiva do Gama. A disputa pela presidência do clube está ganhando contornos de disputa partidária entre os membros aliados do atual governador José Roberto Arruda.
Paulo Goyaz ficou conhecido por ser o advogado que enfrentou e ganhou da CBF na justiça o caso do jogador Sandro Hiroschi que culminou no rebaixamento do Gama. Graças à Goyaz e à decisão da justiça comum a CBF foi obrigada a fazer a famosa copa João Havelange que permitiu no ano seguinte o Gama seguir na primeira divisão e por resgatar clubes que foram rebaixados em uma virada de mesa espetacular (Fluminense, América-MG e outros foram os clubes beneficiados).
Hoje Paulo Goyaz além de ser um dos responsáveis pelo departamento jurídico do clube faz parte da base aliada do governador pelo PTB. Foi nomeado recentemente para o cargo de subchefe de Assuntos Institucionais da Casa Civil ao lado de Geraldo Maciel e do assessor Fábio Simão (que acumula muito mal o cargo de presidente da FBF). Seria uma espécie de interlocutor entre o GDF e a câmara Legislativa.
Já Tonhão foi presidente do Gama entre os anos de 1988 e 1991, fase onde o Gama lutou pela sobrevivência da entidade. Pertencente ao PFL Tonhão já foi Administrador da cidade satélite do Gama. Disputou as eleições para deputado distrital mas conseguiu apenas 3.505 votos e não foi eleito. Faz parte da Secretaria de Ciência e Tecnologia que é comandada pelo ex-deputado distrital Izalci Lucas.
Em reportagem cedida ao repórter Ádamo Araújo Tonhão diz que vai entrar com um pedido de remarcação da data eleitoral junto ao Tribunal de Justiça Desportiva do DF para que a data estipulada no estatuto que é dia 15 de novembro seja mantida.
O candidato da oposição faz duras críticas ao homem-forte do Gama Wagner Marques acusando-o de fazer manobras ilegais: “Ele (Wagner Marques) quer deixar o Gama depois de 17 anos, mas não pretende sair sem dinheiro. Por isso está prestes a colocar alguém disposto a pagar a conta a ele. Ou seja, dar um jeito de devolver o dinheiro que ele diz ter gastado com o time”, dispara.
Além disso Tonhão desqualificou o atual candidato da situação, o advogado Paulo Goyaz à presidência do clube dizendo que ele não tem tempo de casa suficiente exigido para o cargo: “Todos sabem que é preciso estar associado ao clube por, pelo menos, nove anos junto ao Conselho Consultivo. O Paulo entrou não tem seis”. O ex-dirigente também acusa a atual diretoria de convocar para o pleito somente sócios favoráveis à Goyaz.
Tonhão desmentiu as declarações de Paulo Goyaz e diz que tem sim o número exigido para formar outra chapa para concorrer à eleição. Goyaz não rebateu as declarações e preferiu o silêncio.
DISPUTA PELO GAMA GANHA CONTORNOS POLÍTICOS
Futebol e política costumam andar de mãos dadas e parece que não será diferente na Sociedade Esportiva do Gama. A disputa pela presidência do clube está ganhando contornos de disputa partidária entre os membros aliados do atual governador José Roberto Arruda.
Paulo Goyaz ficou conhecido por ser o advogado que enfrentou e ganhou da CBF na justiça o caso do jogador Sandro Hiroschi que culminou no rebaixamento do Gama. Graças à Goyaz e à decisão da justiça comum a CBF foi obrigada a fazer a famosa copa João Havelange que permitiu no ano seguinte o Gama seguir na primeira divisão e por resgatar clubes que foram rebaixados em uma virada de mesa espetacular (Fluminense, América-MG e outros foram os clubes beneficiados).
Hoje Paulo Goyaz além de ser um dos responsáveis pelo departamento jurídico do clube faz parte da base aliada do governador pelo PTB. Foi nomeado recentemente para o cargo de subchefe de Assuntos Institucionais da Casa Civil ao lado de Geraldo Maciel e do assessor Fábio Simão (que acumula muito mal o cargo de presidente da FBF). Seria uma espécie de interlocutor entre o GDF e a câmara Legislativa.
Já Tonhão foi presidente do Gama entre os anos de 1988 e 1991, fase onde o Gama lutou pela sobrevivência da entidade. Pertencente ao PFL Tonhão já foi Administrador da cidade satélite do Gama. Disputou as eleições para deputado distrital mas conseguiu apenas 3.505 votos e não foi eleito. Faz parte da Secretaria de Ciência e Tecnologia que é comandada pelo ex-deputado distrital Izalci Lucas.
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