quinta-feira, 2 de outubro de 2008
10 ANOS DO TÍTULO: Os heróis da conquista (IV)
Naquele ano de 1998 o Gama começou mal o campeonato brasileiro do série B. A equipe tinha uma boa defesa e um ataque produtivo, porém a bola não chegava com qualidade. Foi então que o Gama foi buscar meias em outros estados para resolver o problema.
E foi na pequena Portuguesa Santista que o Gama achou o seu camisa 10. Rodrigo Juliano Lopes de Almeida ou simplesmente Rodrigo entrou na derrota para o melhor time da época que era o XV de Piracicaba mas deixou sua marca ao fazer um gol. A partir daí Rodrigo mostrou a todos o seu potencial. Com qualidade e inteligência fora do comum, Rodrigo era o cérebro do time do Gama em 1998 e um dos responsáveis diretos pelo título. É um jogador que não respeita a defesa adversária e ataca com maestria e até mesmo elegância. Elegância esta que lhe rendeu o apelido de "Beckham" comparando seu estilo de jogo com o astro da seleção inglesa.
Se o Gama deve muito a Rodrigo pelo título, o mesmo pode se dizer que o jogador deve ao Gama, já que graças à campanha do time alviverde a carreira do jogador decolou. No ano seguinte deixou a equipe e acertou com o Botafogo-RJ onde fez bela carreira. Foi jogador do Corinthians-SP, Vasco-RJ, Atlético-MG, Atlético-PR, Juventude-RS e Everton da Inglaterra.
Este ano Rodrigo que adora uma praia jogou no Boavista-RJ defendendo a equipe carioca no campeonato local e na série C. Depois de levar a equipe do Rio de Janeiro até a segunda fase e ser eliminada da terceira divisão, Rodrigo hoje é jogador do Fortaleza-CE.
Seu companheiro de meio campo era o fiel William. Gilberto William Fabro é um meia habilidoso criado nas equipes de base do Atlético-PR. Na época um garoto que queria mostrar o seu futebol, encontrou no Gama o seu habitat ideal.
William foi decisivo na campanha do Gama em especial no playoff decisivo. Graças ao meia o time alviverde eliminou o favorito Remo-PA com uma goleada histórica na casa do adversário. Versátil e habilidoso, William foi um dos destaques daquela equipe o que lhe rendeu vaga no time titular do Atlético-PR.
Depois de defender o time paranaense William jogou no Figueirense-SC, Juventude-RS e até no Al-Sailiya do Qatar. Hoje William é jogador da Ponte Preta-SP e jogou contra o Gama aqui no Mané Garrincha este ano.
Outro meia que ajudou demais o Gama em sua campanha foi Humberto. Já veterano quando chegou na equipe alviverde, Humberto da Silva Nascimento era um volante que dava o equilíbrio necessário à equipe praticamente ditando o ritmo da partida. Frio e dedicado, Humberto deixou o Gama no ano seguinte. O jogador pendurou as chuteiras e seu último clube foi o Ituano em 2007.
Quem participou também daquele título e da vida da equipe do Gama foi o meia Ésio. José Ésio Oliveira da Silva era um jogador que tinha uma identificação muito grande com o Gama. Com seu jeitinho humilde Ésio vestia a camisa alviverde como se fosse sua segunda pele. Embora não fosse titular, o meia sempre que podia ajudava a equipe. Ésio também parou de jogar profissionalmente.
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