Como dissemos anteriormente o Gama infelizmente começou mal a competição. O técnico Orlando Lelé não conseguiu dar um padrão de jogo ofensivo à equipe alviverde e a diretoria teve que agir.
O Gama então foi atrás de um técnico no interior de São Paulo e deparou-se com Vágner Benazzi. Ex-jogador da Portuguesa de Desportos Benazzi era conhecido por conseguir acessos nos clubes por onde passou, imagem que perdura até os dias de hoje. Benazzi aceitou o desafio de vir trabalhar em um pequeno clube do centro-oeste.

No início a equipe não rendeu o esperado mas com o passar do tempo Benazzi com seu jeito caipira e paizão foi conversando com os jogadores e passando sua filosofia de trabalho. Homem correto e inteligente, Benazzi aglutinou aquele grupo em torno de um único objetivo: Subir para a primeira divisão.
Os jogos foram passando e os resultados vieram. De um provável rebaixamento lutando com equipes de mais prestígio e dinheiro o pequeno Gama foi crescendo e se agigantando. Tudo graças ao epenho dos jogadores e ao comando do técnico que inteligentemente movia suas peças de forma precisa e orientando os jogadores para que pudessem vencer suas partidas.
Vágner se preocupava tanto com o time que uma vez foi pego falando sozinho ao espelho discutindo táticas. No final a recompensa: mais um acesso e o reconhecimento público do trabalho como um técnico de primeira linha.
Após o título Benazzi saiu do gama e foi trilhar caminhos em outros clubes. Dirigiu Figueirense, Avaí, Brasiliense entre outros. Foi responsável direto pelo acesso da Portuguesa de Desportos que foi rebaixada tanto no nacional como no estadual. Vagner colocou a lusa na primeira divisão em ambos os campeonatos.
Hoje Benazzi é o técnico da Ponte Preta de Campinas, onde tem feito um bom trabalho e certamente colocará a macaca campineira na primeira divisão ainda neste ano.
Nossas homenagens ao melhor técnico que passou pelo Gama: Vágner Benazzi