terça-feira, 7 de abril de 2009
GUERRA DO APITO: Goyaz joga o abacaxi para a Federação
As emoções não param na Sociedade Esportiva do Gama. Após o anúncio de que os árbitros de Brasília farão boicote aos jogos do Gama com as bênçãos da Federação, hoje em entrevista ao programa esportivo Esporte Show da TV Brasília, o presidente do clube alviverde Paulo Goyaz surpreendeu ao opinar sobre a decisão da CEAF.
Primeiramente Goyaz disse que em nenhum momento generalizou a classe de árbitros do DF como corrupta ou ineficiente. Apenas se dirigiu aos dois árbitros que tiveram atuação desastrosa em jogos do Gama (Sérgio Santos e Nivaldo Nunes)e que como pessoa tinha o direito de criticar o trabalho realizado. Defendeu também o trabalho de outros árbitros (Sandro Ricci e Mauro Martins) e frisou que embora não o Gama não tenha vencido e erros tenham sido cometidos, não foram considerados erros intencionais e sim falhas humanas. Coisa que não foi vista no último clássico apitado por Nivaldo Nunes que expulsou o zagueiro Leandro com 20 minutos de jogo por um empurrão de corpo.
Questionado sobre se iria importar arbitragens de outros estados, o presidente surpreendeu ao responder que não o faria. Disse que pagará a taxa imposta no regulamento da competição(R$ 1.250,00 mais 20% de INSS) destinada à arbitragem que a Federação designar. Disse ainda que caso os árbitros do DF não entrem em campo, estes ficarão impossibilitados de apitar jogos do Brasileirão que começa em Maio.
O presidente admitiu que pode até permitir arbitragem de outros estados em jogos do Gama, porém que estes atuem em todos os jogos dos clubes que restam no candangão.
Goyaz também cobrou punição ao árbitro Nivaldo Nunes que apesar de estar afastado pelo TJD-DF atuou na última rodada do candango (foi quarto árbitro no jogo Brasiliense 5x0 Dom Pedro). O presidente do Gama disse que Nivaldo por ser presidente do Sindicato dos árbitros foi o mentor deste boicote.
OPINIÃO: O presidente do Gama tem todo o direito de questionar a arbitragem sobre o clube o qual é mandante. Tanto que representou judicialmente os profissionais citados acima. Felizmente a lambança dos árbitros não é considerada a maior culpada pelo Gama não ser o atual líder do quadrangular e nem ter se classificado em quarto na primeira fase. Para o Legião foi sim um prejuízo imenso, pois aqueles dois pontos tirados "na mão grande" contra o Brasiliense no Serejão fizeram falta na reta final, o que fez com que o clube caísse para a segunda divisão.
A decisão infantil dos árbitros do DF de boicotar os jogos do Gama infelizmente não só mancha o tão pobre futebol de Brasília como também realça a falta de profissionalismo existente naquela entidade. Ora, quer dizer que não se pode questionar a atuação da arbitragem?
Imagine a situação de você chegar em uma lanchonete e pedir um hambúrger. Mas quando recebe o sanduíche e pão está seco, a carne torrada e a salada com tomate estragado. Quando você reclama, o "chapista" diz que não fará mais hamburger pra você e nem devolverá o dinheiro! Será justo? Comente!!!
A direção do Gama está coberta de razão em reclamar dos árbitros neste Candangão. Fomos prejudicados inúmeras vezes e principalmennte no último clássico, o time estava bem, tá dominando o jogo e o árbitro achou por bem expulsar um zaqueiro nosso ainda no primeiro tempo numa falta considerada normal sem necessidade de cartão, inverteu vários lances de faltas, com isso acabou desmontando todo o esquema de jogo do nosso time.
Quando se sentir prejudicado tem mais é que botar a boca no trombone mesmo. Infelizmente o submundo do futebol existe aqui em Brasília também. Todo cuidado é pouco...!!!
Ass: Silva - Gamense
Tenho a impressão que todo esse bafafá criado pelo Sindicato dos Árbitros do DF tem a finalidade única de encobrir a punição que a Justiça Desportiva impôs ao presidente deste sindicato, o senhor Nivaldo Nunes. Como pode um árbitro suspenso pela Justiça entrar na escala????? Mais uma da pavorosa arbitragem do Distrito Federal. O presidente PG não disse nada em relação à arbitragem do DF, mas digo eu: corporativismo, deficiências técnicas e corrupção (em alguns casos) são marcas da arbitragem nesse Candango.