sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Gama e a popularização do futebol no DF
Autor: Remy Soares | sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 | Categoria:
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Há tempo venho observando e analisando a singularidade que distingue Brasília das demais unidades da Federação no que diz respeito ao futebol. Resolvi, então, escrever um artigo sobre a popularização do futebol na Capital da Esperança. É um artigo em construção e as críticas para aperfeiçoá-lo são sempre bem-vindas.
A popularização do futebol no DF demorou certo tempo. Os construtores de Brasília estavam preocupados, inicialmente, em firmá-la como Capital da República, para, desta forma, superar as adversidades encabeçadas pelos opositores da transferência da sede do governo federal, da Cidade Maravilhosa, para o Planalto Central.
Logo no início surgiram alguns times de futebol em Brasília. Afinal, futebol é a maior expressão da alegria do povo, independentemente das ilhas culturais. Dentre as primeiras equipes merecem destaque o time da Rabelo, o Defelê e o Cruzeiro, onde jogava o meu amigo Benedito Ruy dos Santos, o Dito.
Estas equipes não possuíam uma adequada estrutura profissional, ainda assim conquistaram alguns títulos. A grande verdade é que esses times não ganharam o coração do torcedor, com raras exceções reservadas àqueles apaixonados pelo futebol que compareciam aos campos de futebol para matar a saudade da terra natal.
O time do CEUB inaugurou o profissionalismo no DF. Em seguida, surgiu o Brasília Esporte Clube que fez história com base na imensa seara dos títulos conquistados, situação superada, nos últimos anos, pela Sociedade Esportiva do Gama.
Brasília consolidou-se como a Capital da Esperança, como antevira o francês André Malraux. O sonho de JK transformou-se em realidade. Tempos depois a Sociedade Esportiva do Gama consolidou o seu nome no DF, como o primeiro time com torcida formada em sua própria comunidade, lotando o Bezerrão nas tardes de domingo.
Os títulos conquistados pelo Gama, que é decacampeão do DF, tiveram início em 1979 e abriram caminhos para que o futebol se popularizasse nas paragens desta terra de largos horizontes. O maior público registrado nos estádios do DF pertence ao Gama, no final da Segunda Divisão, no dia 20 de dezembro de 1998, quando levou ao Mané Garrincha mais de 56 mil torcedores.
Naquela oportunidade o alviverde sagrou-se campeão da Segunda Divisão ao derrotar por 3x0 a equipe do Londrina-PR. Foi a maior festa do futebol em Brasília. Outros jogos importantes, com casa cheia, foram registrados na Primeira Divisão, em 1999, a exemplo dos jogos com o Corinthians, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, Santos e Grêmio. O Gama desfilou com elegância diante destas equipes e projetou o seu nome no cenário nacional.
Por todas estas razões, Brasília tem se constituído nas últimas décadas como num centro formador de grandes atletas. Daqui saíram para bilhar no futebol nacional e internacional: Lúcio, zagueiro da Seleção Brasileira, Dimba, artilheiro do Campeonato Brasileiro/2003; Renaldo, Warley e Washington, artilheiro do campeonato brasileiro de 2005.
O Kaká, ídolo da Seleção Brasiliera, não jogou em Brasília, mas nasceu no Hospital Regional do Gama e leva o nome da Capital Federal em sua identidade.
Em época pretérita a história do futebol local aplaudiu e reverenciou os seus ídolos: Paulo Vitor, Hélio (goleiro), Edmar, Fantato, Júnior Brasília, Manoel Ferreira, Péricles, Banana, Santos e tantos outros nomes que, de igual modo, merecem citação neste trabalho.
Brasília deve muito a estes atletas. Foram eles que, com muitas dificuldades, ajudaram a popularizar o futebol na Capital da República, com o apoio dos dirigentes dos clubes e, sobretudo, com o aval da antiga Federação Metropolitana de Futebol que também fez o seu papel contando, para tanto, com exemplar cobertura da mídia em todos os seus segmentos.
Antes o torcedor que morava no DF ficava com os olhos voltados para a televisão e acompanhava, com entusiasmo, o Campeonato Brasileiro e alguns campeonatos regionais, torcendo, quase sempre, pelo futebol carioca, paulista, mineiro e, com raras exceções torcia-se, também, pelos times do Rio Grande do Sul. Enquanto isso, os estádios do DF continuavam vazios. Os campeonatos iniciavam e terminavam sem atrair o público.
Foi o Gama quem ajudou a modificar esta história. Antes da ascensão do alviverde à Primeira Divisão, quando o time disputava alguma partida em Brasília, enfrentando equipes de renome, principalmente na Copa do Brasil ou, eventualmente, em amistosos, não se via nos estádios praticamente nenhum torcedor ostentando as cores do seu uniforme alviverde.
Mesmo com o descenso do Gama à Terceira Divisão, duas vezes nos últimos seis anos, a torcida preservou a sua linha de afinidade com a equipe. Os torcedores do Gama possuem traços históricos com o time. É um time com cumplicidade afetiva fincada nas suas raízes, a própria cidade do Gama. É só o time corresponder em campo que os torcedores residentes em outras localidades voltarão aos estádios para acompanhar o Gama. Isso tem sido observado, em parte, com o público que voltou ao Bezerrão, depois da inauguração do moderno estádio, em novembro de 2008.
Nos alinhavos iniciais deste despretensioso artigo, não poderia deixar de tecer ligeiras e oportunas considerações sobre o Brasiliense e a sua torcida até mesmo porque estou escrevendo sobre a popularização do futebol no DF. Espero que os torcedores do Gama entendam a minha abordagem histórica.
O Brasiliense, com a sua recente história, tem surpreendido a todos, com equipes bem montadas, além da atuação profícua do seu presidente, que vez por outra se excede na sua conduta. As ações dos dirigentes do Brasiliense estão voltadas para motivar a presença dos torcedores no Serejão, que passou a ser conhecido como a “Boca do Jacaré”, em que pese o seu nome oficial Estádio Elmo Serejo Farias, ex-governador do DF indicado pelo governo militar do Palácio do Planalto.
No Brasil não há precedente de uma estrutura tão jovem e vitoriosa como a do Brasiliense que, também, trouxe para o DF o título da Segunda Divisão, em 2004, feito anteriormente conquistado pelo Gama, conforme registrado neste artigo.
Hoje a torcida do Brasiliense está desmotivada e não acompanha com o mesmo entusiasmo o desempenho, em campo, do mencionado time. Isso prova que não há identidade que vincule a torcida com o time e nem pouco com a sua base territorial mesclada entre Taguatinga, Samambaia e Ceilândia.
É importante para Brasília que haja, no mínimo, duas equipes com torcidas organizadas. Torcedores que compareçam aos estádios, que incentivem os seus times e, acima de tudo, que tenham consciência da importância do papel que desempenham ao fazer a festa nas arquibancadas. Futebol é emoção, festa e alegria.
A torcida é quem dar cores e emoção aos jogos, às vezes, com a verve das suas declarações, influi até no placar, ao elevar a autoestima dos atletas e dos dirigentes. Os atletas são artistas que, com suas jogadas fantásticas, precisam do público para aplaudi-los.
Até mesmo o futebol amador do DF tem levado muito gente aos campos improvisados em praças públicas, com destaque ao Campo do SENAI, no Setor Sul do Gama, que dispõe de razoável infraestrutura, carinhosamente conhecido por “Pelódromo”. Em Ceilândia Norte, à altura da divisa com o Setor “O”, a presença do público, nos jogos da comunidade tem crescido bastante.
É maravilhoso perceber que, aos poucos, Brasília torna-se independente, também, no futebol, com equipes que lutam para enobrecer o futebol aqui praticado. Em virtude do trabalho desempenhado com elevado grau de qualidade, a imprensa esportiva também conquistou lugar cativo no DF, com jornalistas que se aperfeiçoam cada vez mais em suas áreas de atuação.
Por tudo que aqui foi exposto pode se afirmar, sem titubear, que hoje o futebol de Brasília está diariamente na mídia, com a divulgação de resultados que dignificam a popularização do futebol candango, que deve muito da sua história à Sociedade Esportiva do Gama.
REMY SOARES DE CARVALHO
Sou torcedor do Gama
19.2.2010
A popularização do futebol no DF demorou certo tempo. Os construtores de Brasília estavam preocupados, inicialmente, em firmá-la como Capital da República, para, desta forma, superar as adversidades encabeçadas pelos opositores da transferência da sede do governo federal, da Cidade Maravilhosa, para o Planalto Central.
Logo no início surgiram alguns times de futebol em Brasília. Afinal, futebol é a maior expressão da alegria do povo, independentemente das ilhas culturais. Dentre as primeiras equipes merecem destaque o time da Rabelo, o Defelê e o Cruzeiro, onde jogava o meu amigo Benedito Ruy dos Santos, o Dito.
Estas equipes não possuíam uma adequada estrutura profissional, ainda assim conquistaram alguns títulos. A grande verdade é que esses times não ganharam o coração do torcedor, com raras exceções reservadas àqueles apaixonados pelo futebol que compareciam aos campos de futebol para matar a saudade da terra natal.
O time do CEUB inaugurou o profissionalismo no DF. Em seguida, surgiu o Brasília Esporte Clube que fez história com base na imensa seara dos títulos conquistados, situação superada, nos últimos anos, pela Sociedade Esportiva do Gama.
Brasília consolidou-se como a Capital da Esperança, como antevira o francês André Malraux. O sonho de JK transformou-se em realidade. Tempos depois a Sociedade Esportiva do Gama consolidou o seu nome no DF, como o primeiro time com torcida formada em sua própria comunidade, lotando o Bezerrão nas tardes de domingo.
Os títulos conquistados pelo Gama, que é decacampeão do DF, tiveram início em 1979 e abriram caminhos para que o futebol se popularizasse nas paragens desta terra de largos horizontes. O maior público registrado nos estádios do DF pertence ao Gama, no final da Segunda Divisão, no dia 20 de dezembro de 1998, quando levou ao Mané Garrincha mais de 56 mil torcedores.
Naquela oportunidade o alviverde sagrou-se campeão da Segunda Divisão ao derrotar por 3x0 a equipe do Londrina-PR. Foi a maior festa do futebol em Brasília. Outros jogos importantes, com casa cheia, foram registrados na Primeira Divisão, em 1999, a exemplo dos jogos com o Corinthians, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, Santos e Grêmio. O Gama desfilou com elegância diante destas equipes e projetou o seu nome no cenário nacional.
Por todas estas razões, Brasília tem se constituído nas últimas décadas como num centro formador de grandes atletas. Daqui saíram para bilhar no futebol nacional e internacional: Lúcio, zagueiro da Seleção Brasileira, Dimba, artilheiro do Campeonato Brasileiro/2003; Renaldo, Warley e Washington, artilheiro do campeonato brasileiro de 2005.
O Kaká, ídolo da Seleção Brasiliera, não jogou em Brasília, mas nasceu no Hospital Regional do Gama e leva o nome da Capital Federal em sua identidade.
Em época pretérita a história do futebol local aplaudiu e reverenciou os seus ídolos: Paulo Vitor, Hélio (goleiro), Edmar, Fantato, Júnior Brasília, Manoel Ferreira, Péricles, Banana, Santos e tantos outros nomes que, de igual modo, merecem citação neste trabalho.
Brasília deve muito a estes atletas. Foram eles que, com muitas dificuldades, ajudaram a popularizar o futebol na Capital da República, com o apoio dos dirigentes dos clubes e, sobretudo, com o aval da antiga Federação Metropolitana de Futebol que também fez o seu papel contando, para tanto, com exemplar cobertura da mídia em todos os seus segmentos.
Antes o torcedor que morava no DF ficava com os olhos voltados para a televisão e acompanhava, com entusiasmo, o Campeonato Brasileiro e alguns campeonatos regionais, torcendo, quase sempre, pelo futebol carioca, paulista, mineiro e, com raras exceções torcia-se, também, pelos times do Rio Grande do Sul. Enquanto isso, os estádios do DF continuavam vazios. Os campeonatos iniciavam e terminavam sem atrair o público.
Foi o Gama quem ajudou a modificar esta história. Antes da ascensão do alviverde à Primeira Divisão, quando o time disputava alguma partida em Brasília, enfrentando equipes de renome, principalmente na Copa do Brasil ou, eventualmente, em amistosos, não se via nos estádios praticamente nenhum torcedor ostentando as cores do seu uniforme alviverde.
Mesmo com o descenso do Gama à Terceira Divisão, duas vezes nos últimos seis anos, a torcida preservou a sua linha de afinidade com a equipe. Os torcedores do Gama possuem traços históricos com o time. É um time com cumplicidade afetiva fincada nas suas raízes, a própria cidade do Gama. É só o time corresponder em campo que os torcedores residentes em outras localidades voltarão aos estádios para acompanhar o Gama. Isso tem sido observado, em parte, com o público que voltou ao Bezerrão, depois da inauguração do moderno estádio, em novembro de 2008.
Nos alinhavos iniciais deste despretensioso artigo, não poderia deixar de tecer ligeiras e oportunas considerações sobre o Brasiliense e a sua torcida até mesmo porque estou escrevendo sobre a popularização do futebol no DF. Espero que os torcedores do Gama entendam a minha abordagem histórica.
O Brasiliense, com a sua recente história, tem surpreendido a todos, com equipes bem montadas, além da atuação profícua do seu presidente, que vez por outra se excede na sua conduta. As ações dos dirigentes do Brasiliense estão voltadas para motivar a presença dos torcedores no Serejão, que passou a ser conhecido como a “Boca do Jacaré”, em que pese o seu nome oficial Estádio Elmo Serejo Farias, ex-governador do DF indicado pelo governo militar do Palácio do Planalto.
No Brasil não há precedente de uma estrutura tão jovem e vitoriosa como a do Brasiliense que, também, trouxe para o DF o título da Segunda Divisão, em 2004, feito anteriormente conquistado pelo Gama, conforme registrado neste artigo.
Hoje a torcida do Brasiliense está desmotivada e não acompanha com o mesmo entusiasmo o desempenho, em campo, do mencionado time. Isso prova que não há identidade que vincule a torcida com o time e nem pouco com a sua base territorial mesclada entre Taguatinga, Samambaia e Ceilândia.
É importante para Brasília que haja, no mínimo, duas equipes com torcidas organizadas. Torcedores que compareçam aos estádios, que incentivem os seus times e, acima de tudo, que tenham consciência da importância do papel que desempenham ao fazer a festa nas arquibancadas. Futebol é emoção, festa e alegria.
A torcida é quem dar cores e emoção aos jogos, às vezes, com a verve das suas declarações, influi até no placar, ao elevar a autoestima dos atletas e dos dirigentes. Os atletas são artistas que, com suas jogadas fantásticas, precisam do público para aplaudi-los.
Até mesmo o futebol amador do DF tem levado muito gente aos campos improvisados em praças públicas, com destaque ao Campo do SENAI, no Setor Sul do Gama, que dispõe de razoável infraestrutura, carinhosamente conhecido por “Pelódromo”. Em Ceilândia Norte, à altura da divisa com o Setor “O”, a presença do público, nos jogos da comunidade tem crescido bastante.
É maravilhoso perceber que, aos poucos, Brasília torna-se independente, também, no futebol, com equipes que lutam para enobrecer o futebol aqui praticado. Em virtude do trabalho desempenhado com elevado grau de qualidade, a imprensa esportiva também conquistou lugar cativo no DF, com jornalistas que se aperfeiçoam cada vez mais em suas áreas de atuação.
Por tudo que aqui foi exposto pode se afirmar, sem titubear, que hoje o futebol de Brasília está diariamente na mídia, com a divulgação de resultados que dignificam a popularização do futebol candango, que deve muito da sua história à Sociedade Esportiva do Gama.
REMY SOARES DE CARVALHO
Sou torcedor do Gama
19.2.2010
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Parabens ao Remy, sempre muito criativo, seus artigos muito bem escritos com bastante afinco e coerência, o gênio dos artigos e o malabarista das palavras!!!! Parabéns!!
Prezado Remy,
Sou pesquisador do futebol no DF e especialmente do gamense. E cada vez mais fico surpreendido com o que tenho descoberto. Eis alguns exemplos:
1) quando Brasilia foi inaugurada já haviam 17 equipes formadas por times ligados às construtoras; 2) o Gaminha desde a sua fundação levava massa de pessoas ao redor dos campos de terra para prestigiar suas partidas (anos 60/70); 3) O Coenge, uma equipe do Gama, foi campeão do DF em 1969, e desde lá a população do Gama já era fanática por futebol, tenho relatos que a torcida deste time lotava vários caminhões da empresa para conduzir seus fiéis seguidores tanto ao campo do Mariano como fora da cidade; 4) com a fundação da Sociedade Essportiva do Gama essa paixão ficou mais centralizada, mas as fotos que tenho guardadas e os relatos de quem viveu confirmam que a gênese da popularização vem antes da sua existência e só tende a aumentar. Porém fico triste que muitas vezes ligo a tv ou compro os jornais locais e vejo pouco espaço reservado, ou nemunh, para nosso futebol. Por isso parabéns ao Blograma pela divulgação do dia-a-dia do Gama e contem comigo. Marcio Almeida-Memorial Gamense
Meu Caro Márcio Almeida, fico lisonjeado pelos seus comentários sobre o meu despretencioso artigo. Não sou jornalista. Sou, isto sim, um torcedor interessado pela história do Gama.Detalhe:nunca morei no Gama. O primeiro jogo de um time profissional que vi na vida, aos 18 anos e 5 meses, foi do Gama campeão de 1979. Ali nascia a minha paixão pelo time mais popular e querido do DF. Hoje, beirando os 50 anos de idade e com a solidez das minhas declarações, sei, perfeitamente, o que estou digitando. O Gama é a referência maior das minhas paixões pelo futebol do Brasil. Não preciso me transformar num torcedor virtual para ver o meu Flamengo conquistar os seus títulos. Aqui, em Brasília, muitas vezes em estádios vazios, vejo o meu Gama brilhar com o seu uniforme alviverde. Torço feito criança com um grito contido nos meus corações, pois possuo dois, um que Deus me deu e outro implantado há oito anos pelos médicos do Santa Luzia. Fico por aqui. Dá-lhe Gama!! Remy e colaborador do Blogama, advogado e especialista em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas. Há 30 anos é servidor concursado do TCDF. Sou Gama, sempre Gama!!!
Que bom termos debates de alto nível como esses descritos entre o autor do Artigo - Remy - e o Sr Márcio Almeida. O Sr Remy já demostrou ser um torcedor gamense autêntico. Enquanto o Sr Márcio deu uma senhora aula de futebol candango. E é torcedor do GAMÃO!!!!
Agora Sr Remy, vai demorar para que o DF se torne independente, pois a imprensa não se interessa pelo futebol candango, nem sequer, divulga o resultado dos jogos na mídia nacional. Infelizmente, é uma parcela muito pequena,os torcedores que prestigiam o futebol do DF, indo aos estádios. Preferindo assistir jodos de times cariocas ou paulistas pela TV.
Mas é compreensivo, pois até a imprensa local refere divulgar jogos dos times de São Paulo e Rio, basta olhar o encarte de domingo do Correio... Usando somente um exemplo! Deu no Gols do fantástico a vitória do GAMÃO sobre o brasiliense??? Clássico regional...
É absurdo!!! Jáouvi falarem que não torcem pra time de Brasília, pois não existe uma tradição!! Junta a imprensa e pessoas que não possuem senso crítico, e não haverá
tradição nunca mesmo!!!
Caro Remy, é com todo respeito que faço essas observações!!! Jurava que era jornalista, mas isso não importa. E sim que vc é um grande colaborador e torcedor do GAMÃO!!! Agora tenha somente uma paixão: Torça exclusivamente para o Gamão, deixe o seu Mengão, vai fazer bem para o seu coração... rsss Poxa, dois times!??! Espero que não visite o Santa Lúcia novamente! rss
Caro Márcio, a imprensa do DF, já cobriu melhor o futebol do DF. Sabe o porque de ter deixado praticamente de lado as notícias do futebol local? E na nacional porque não vemos nada? Se souber, por favor, mes responda por esse meio de comunicação.
GAMÃO!!!!!!!!!!!!!!!!
CARLINHO
Otimo texto, estou na faculdade de historia, sou gamense e pretendo trabalhar na minha monografia sobre futebol e especialmente o futebol do DF, esse texto vai ser muito bom no futuro, e quem tiver fotos antigas passa ai para o "dono" do Blog para ele postar ai para nos torcedores mais novos, eu tenho 21 anos, ver como era o Gama ou o futebol do DF no seu inicio.
Parabens ao Remy pelo texto, realmente quem conhece, e sabe exatamente o que se passa por aqui, apenas descordo na questao da torcida do Brasiliense, como vc escreveu, a torcida nao esta se empolgando, acho q mesmo na dificuldade o torcedor tem q se fazer presente, se eles nao vao é por que nao ha mesmo torcida formada do Brasiliense, que são 90% mixtos, e preferem dar valor ao 1º time, seja RJ, SP, MG, etc...Sobre o Gama o Sr. esta de parabens, disse tudo, mas o time tem q voltar p 1º divisão, ai sim o time seria mais valorizado em BSB, eu sempre disse p amigos q 3º divisão é o fundo do posso, e desanima ate o mais fanatico...nao tem jeito, se queremos ver o Gama do passado, empolgando o DF e cativando a cidade novamente e torcer para q a diretoria trabalhe direito e traga o clube de volta a serie-a, ai sim, teremos o Gama q Brasilia toda vai respeitar e apoiar.
em relação a imprensa, temos a devida divulgação, o jornal de brasilia, 2º maior da cidade, divulga, e merece os parabens por isso, se o Correio Brasilie. nao fala nada, problema é deles, pois a POLITICA deles é essa, a diretoria do CB nao tem interesse em divulgar certas coisas do DF, nao é so futebol não, a nao ser se eles lucrarem com a informação, ai sim vao divulgar, pois nunca vi tanta PROSTITUIÇÃO assim naquele jornal. o que me incomoda sao os programas de TV, TODOS AMADORES e sem compromisso, na mesma hora q fala do gama, o outro interrompe p falar do RJ, VPQP, jornalismo esportivo que se respeita sao as mesas redondas, que fazem um investigativo, ficam encima, cobram, noticiam etc...isso sim vai somar p todo mundo, nao é ficar dois babacas numa bancada (as vezes vestidos de BOTAFOGO E FLA.-esporteshow) chamando o time do outro de "timinho","Gaminha","time sem torcida" etc... que nao vai somar de nada isso!!!!porra, sao muito debeis, por que nao aproveita o horario e monta uma equipe dos verdadeiros jornalistas locais, q fazem essa mesa...vcs nao acham melhor??mas preferem ficar fazendo circo no horario precioso q eles tem.
Hoje, depois do insólito empate sem gols entre Botafogo-DF e Gama,no estádio Mané Garrincha, venho aqui registrar os meus agradecimentos aos leitores que postaram seus comentários sobre o artigo que escrevi sobre o Gama e a popularização do futebol no DF. Como disse, nas palavras iniciais, se trata de artigo em fase de construção e, por isso mesmo, poderá ser melhorado com as oportunas considerações relatadas em cada comentário. Essa é a grande proposta que vejo na política adotado pelos idealizadores deste Blo, proporcionar o debate sobre o futebol local, com foco na Sociedade Esportiva do Gama. Atenciosamente, Remy Soares
Em 20.2.2010
simplesmente se nao fala do futebol de bsb em especial do meu gamao nao compro e pronto
Prezado Carlinhos,
Sobre seu questionamento sobre a cobertura da imprensa local, posso te responder com base nas pesquisas que faço constantemente junto ao Correbio Brasiliense e Jornal de Brasília, na mídia e escrita e nos programas de TV. No Jornal de Brasília a referência sempre foi o Gustavo Mariani (saiu do Jornal ano passado) ele assistiu o primeiro treino do Gama em 76 e já publicou 2 livros sobre o futebol no DF. É uma enciclopédia viva do Gama.
O Correio Brasiliense sempre teve uma melhor estrutura, porém, às vezes cobriu melhor o futebol amador nos clubes sociais da cidade do que o profissional da Cidade, chegou a ponto de uma matéria ter a escalação do time de Brasília em 77 e não ter do Gama no mesmo jogo, mas dependendo do redator as matérias era bem completas e interessantes. Importante fonte de informação e pesquisa.
A Globo também é muito irregular, agora mesmo transmite o futebol goiano e outros campeonatos e o nosso é jogado à traça, nem mesmo a Copa do Brasil pouco se fala da equipes do DF. Ainda há um ressentimento da ação que o Gama ajuizou em 2000 contra a CBF e o clube dos 13 e a Globo foi totalmente contrária ao Gama. Mas possue um acervo muito valioso sobre o futebol candango e não pode ser deixado para lá.
A TV Brasília nos ultimos anos vem tentando dar espaço para o futebol local com programas como o BSB Esporte (extinto), Esporte Show, e outros, e se constitui numa alternativa para quem quer saber sobre nosso time.
A Janice de Castro cobre in loco e apresenta na Record um programa interessante. É a mulher ocupando o espaço no esporte local.
Enfim, ao me ver poderia ser melhor, mas para quem pesquisa todos esses meios são essenciais fonte de informação e quem os fazem são verdadeiros guerreiros, assim como são os integrantes do Blogama.
Marcio Almeida
olá caro amigo remy soares !!!
aproveitando o momento resalto que mesmo vivendo fora do brasil ( barcelona )continuo ligado ao futebol brasileiro e em especial ao trabalho feito na nossa capital - brasilia - onde o futebol vem se destacando graças ao apoio e trabalho de profissionais que a muito tempo lutao por levar tais projetos adiante !!
AGRADEÇO PELO RECONHECIMENTO EXPRESSADO EM SEU BLOG - BLOGGAMA - E SOU TESTEMUNHA DO TRABALHO QUE VC CONTINUA FAZENDO EM NOME DESTE ESPORTE NA NOSSA REGIAO .
EU QUE COMEÇEI EM BRASILIA E QUE CONHEÇO BEM AS DIFICULDADES QUE O FUTEBOL NÔS ÍMPOEM RECONHEÇO QUE O FUTEBOL DO - DF - PRECISA DE MAIS APOIO COMO VC COMENTOU E QUE AÍ MESMO TEM BONS JOGADORES QUE BEM TRABALHADOS PODEM AJUDAR E MUITO O FUTEBOL EM BRASILIA .
UM ABRAÇO E MUITO OBRIGADO PÔR MENCIONAR MEU NOME EM TAIS COMENTARIOS .
ABRAÇO .... SANTOS .
Grande Remy Soares , fico feliz em saber que existe gamense como você,tenho orgulho de ter o Ganma como único time, e nunca tenho vergonha de dizer isso. Acho que os torcedores dos clubes do DF, os dirigentes dos clubes a federação e a imprenssa local devem trabalhar em conjunto para fazer uma campanha de valorização do nosso futebol , como: "Meu time do coração no DF" , que incentiva cada morador do DF e entorno escolher e acompanhar um time local.
Anderson 100% Gamão
Grande Remy Soares , fico feliz em saber que existe gamense como você,tenho orgulho de ter o Ganma como único time, e nunca tenho vergonha de dizer isso. Acho que os torcedores dos clubes do DF, os dirigentes dos clubes a federação e a imprenssa local devem trabalhar em conjunto para fazer uma campanha de valorização do nosso futebol , como: "Meu time do coração no DF" , que incentiva cada morador do DF e entorno escolher e acompanhar um time local.
Anderson 100% Gamão
Gostei... sou de Salvador, e torço pro Vitória. Enfim, é o time da cidade onde nasci. Mas há 10 anos morando no Gama, adotei o time da cidade e com certeza tenho o Gama como meu time de coração. Foi interessante conhecer um pouco da história do clube.
Ótimo artigo, Remy.
E sobre a cobertura do nosso futebol local, é muito precaria.
O fato não é que nao temos cobertura, é que quando falam sobre nosso futebol é para falar mal.
Assistindo o programa hoje da Band, "Jogo aberto DF" pelo portal "esportecandango", nota-se que nao tem uma reportagem se quer em que o apresentador nao critique algo. Diferente da primeira abordagem no programa desta segunda feira, aonde o Botafogo do Rio venceu o Vasco. Como é que é? JOGO ABERTO DF e falando de futebol do RIO???
Eu nunca assisti ou li alguma reportagem sobre nosso futebol sem ter algo que tire o brilho do nosso futebol.
Eu lembro que li em algum site, apos o jogo do Gama no bezerrão contra o Luziania, "DIMINUTA torcida do Gama presente no bezerrão"...
Se nao estou enganado tivemos um publico de + ou - 1.500 pagantes no referido jogo, e ja teve time grande colocando 2 mil pessoas no campeonato paulista e classico no mesmo com 8 mil pessoas, e nao vejo a midia noticiar isso, mais fazem questão de expor o Gama... Eu hein.?.?.?
SAV
Parabéns pelo artigo Remy. Sobre o nosso gama, haja coração. Cheguei a conclusão após ver os últimos jogos, que o time é fraco. No máximo vai para o quadrangular e no brasileiro, se não reforçar, vai lutar de novo para não cair. Quanto a imprensa brasiliense, realmente tem pouco destaque. Abraço gamense
Obrigado Márcio Almeida, e as demais pessoas pelas indicações infelizmente só tenho a Globo, pois moro no Valparaíso e lá o sinal que pega - e muito ruim - é a Globo-DF, e em minha residência é parabólica. Tenho que me contentar com a imprensa escrita, ou ler na web. Vez ou outra, pelo horário, vejo um programa da TV Brasília, mas acho muito fraco, aqueles dois que representam o Gama e o Brasiliense, é feio escrever adjetivos para descrevê-los!!! Desestimula qualquer um que tenha um mímimo de senso crítico, ter que escutar aqueles dois...
A cobertura da imprensa escrita local deveria ser bem melhor!!! Acho que o Jornal de Brasília cobre melhor que os demais, mais deixa ainda a desejar!!!
Carlinho
Parabenizo o Grande Remy por mais esse Belissimo texto.
As vezes sinto que os torcedores do DF fazem muito mais do que imprensa, dirigentes de Federação juntos.
Olha o Exemplo do Marcio, por exemplo, que vem gastando tempo e dinheiro, em prol de manter viva a historia Gamense, coisa que deveria ser feita pelo time.
Garanto que o Marcio e outros torcedores tem um arcevo de material muito maior do que os clubes e a propria federação?
Como eles querem traçar planos melhores para o futuro, esquecendo do passado?
Mykko,
Espere que ainda nesse ano lançaremos mais novidades. Todo o material que tenho conseguido é com a intenção de repassar aos demais torcedores, seja por meio de DVD, artigos, camisas retrô e da enciclopédia gamense que será o registro em forma de livro de todos aqueles que passaram pela história do Gamão. É a minha forma de ajudar o nosso time.
Abração,
Marcio Almeida