Com informações do repórter Petronilo Oliveira
Existem pessoas que preferem colocar a culpa dos tropeços nos sapatos do que nos próprios pés. O Brasiliense faz uma campanha pífia, perdeu dentro de campo o clássico para o alviverde por 3x1 e poderia ter sido por mais. Porém o meia Iranildo preferiu usar o Gama como bode expiatório para a draga em que o time se encontra.
Iranildo prometeu à reportagem do correio braziliense que vai vingar a derrota pro Gama: "Vou fazer uma promessa agora. Vai ter volta. Já ouvi que o pessoal de lá pensa que o Brasiliense está morto, mas deveriam nos respeitar mais. Vamos trabalhar muito e tirar o time dessa situação" disse o jogador.
Para ele o Brasiliense perdeu o clássico para si mesmo: "Entregamos todos os gols nesse clássico. Esse ano tem que ser especial para o Brasiliense. O clube vai completar 10 anos de história. Temos falado demais e jogado pouco".
O técnico Gérson ao saber da declaração de Iranildo não caiu na provocação do inimigo: "Não tenho nada para falar com relação a isso. Sei que o Brasiliense não está mesmo morto e, com certeza, vai se classificar para a fase final. Mas, sinceramente, não estou pensando no Brasiliense. Agora, tenho a obrigação de me preparar para o confronto com o Dom Pedro".

CASO DE POLÍCIA
O gandula que foi supostamente agredido disse que não teve intenção de fazer cera na partida passada contra o Brasiliense: “A torcida do Brasiliense estava cuspindo e xingando a imprensa e os gandulas. Então, arremessaram a garrafa de água dentro do campo. Eu, como gandula, pensei que minha obrigação era ir lá e tirar a garrafa, mas o Alencar (goleiro do Gama) veio e deu uma bronca em mim, dizendo para eu deixar a garrafa. Eu recuei e peguei a bola do chão. O jogo estava parado. Quando o árbitro apitou para recomeçar, eu fui lançar a bola para o Alencar, mas o Iranildo veio na minha direção. Eu achei que ele queria pegar a bola, então a passei para o goleiro, por trás das costas. Ele (Iranildo) veio de mão fechada e me empurrou”.
O pai do garoto disse que ficou com vontade de entrar em campo para acertar as contas com o jogador: “Minha vontade era de entrar em campo, na hora, e revidar. Qualquer pai faria a mesma coisa vendo o filho ser agredido, ainda mais vindo de um atleta, que deveria dar exemplo”. Ele também disse que foi provocado pelos outros jogadores do Brasiliense quando estava na delegacia fazendo a ocorrência: "Eles levaram o time inteiro para intimidar a gente. Um dirigente do Brasiliense veio me agredindo verbalmente, falando que eu só queria aparecer".
Iranildo ainda teve cara de pau de dizer que o garoto é que estava errado: “Eu só sei que é proibido menor de idade trabalhaado” disse. E Luiz Estêvão ainda deu apoio ao jogador incentivando-o a entrar na justiça contra o pai do gandula: "Se eu fosse o Iranildo, processaria os que o acusaram por denúncia caluniosa". De justiça ele entende...
Caso Iranildo seja julgado e condenado por agressão, o jogador pode pegar de 15 a 30 dias de prisão. Mas o provável é que seja condenado a pagar serviços comunitários ou multa.

Ouça alguns trechos da entrevista do gandula