sábado, 29 de novembro de 2008

Novo treinador alviverde fala à imprensa

Autor: Marcelo | sábado, 29 de novembro de 2008 | Categoria: |

Giuliano Pariz concedeu entrevista ao repórter Marcos Paulo Lima do Jornal de Brasília já falando como atual técnico do clube. Nela o atual contratado fala sobre suas expectativas com o novo clube e sobre a hegemonia do Brasiliense no DF.

Bom dia, Giuliano. Já está em Brasília?

Ainda não, cara! Tô no Espírito Santo ainda. Tenho um monte de assunto particular para resolver antes de me mudar para Brasília.

Se apresenta quando?

A diretoria me pediu para começar dia 15. Acho um pouco em cima. Um mês de trabalho é pouco. Nossa estréia (no Campeonato Brasiliense) é dia 18 de janeiro. O tempo é curto, mas entendo. Alguns jogadores daí com os quais pretendo contar precisam descansar um pouco.

Com quem pretende contar?

Ainda estou definindo. Vi o jogo de ontem pela tevê (Gama 0 x 0 Bahia), mas não é possível dizer nada. O jogo foi muito ruim, cara, meu Deus do céu. Também, o time estava rebaixado, desmotivado. Não dá para exigir muito.

Quantos jogadores pretende trazer do Espírito Santo?

Já tenho uns 14, 15 na minha agenda, mas só pretendo revelar na semana que vem.

Fechou quando com o Gama?

Há uma semana. Flávio Raupp (diretor de futebol) me ligou e aceitei o desafio. A situação atual é bem diferente de 1999, quando joguei no Gama, mas gosto de desafios.

Você jogou uma partida pelo Gama no Brasileiro de 1999, não foi?

Isso, contra o Atlético-PR. Na época tava um rolo danado. Bahia e Vitória eram donos do meu passe. Complicaram minha passagem pelo Gama e tive de ir embora.

E esse desafio de assumir um time na Série C?

Não tenho medo não. Peguei o Rio Branco-ES aqui e devolvi auto-estima ao clube. O negativismo era muito grande. Eles eram conhecidos como o time que nunca deu certo. Há muito tempo eles nem chegavam em final. A diretoria só fazia m... Fomos vice-campeões da Copa Espírito Santo e a torcida voltou a acreditar no clube. Hoje, os salários estão em dia, jogadores têm plano de saúde....

O Brasiliense é pentacampeão consecutivo de Brasília. Vem para quebrar essa hegemonia?

Pentacampeão??? Vixe, cara! Não tem problema. Gosto de desafio. A diretoria daí me passou muita credibilidade. No que depender de mim, vamos fazer um excelente trabalho.

Se acha um técnico pé quente?

Olha, cara! Em dois anos e meio como técnico cheguei a quatro finais e ganhei uma. Mas não sou Vasco não, viu! O Vasco é sempre vice. Eu, pelo menos, ganhei um título (risos).

Quem é o teu referencial como técnico?
O Péricles Chamusca. Fui auxiliar dele no Bahia. Ele tem um jeito simples de trabalhar e faz com que o jogador vista a camisa não só do clube, mas a dele. Foi assim quando foi vice-campeão da Copa do Brasil aí, pelo Brasiliense (em 2002).

Você é o mesmo Giuliano da final do Brasileiro de 1993, né?

Isso. Jogava pelo Vitória. Na final, me colocaram como quarto homem de meio para fechar o lado esquerdo do Palmeiras. Que treinador louco aquele Fito Neves (risos). Deu tudo errado! Com 15 minutos de jogo aquele time do Wanderley Luxemburgo passou que nem um trator por cima da gente (risos).

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