terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chapa Branca

Autor: Marcelo | terça-feira, 7 de dezembro de 2010 | Categoria: |



O Gama vive dias de apreensão. Rebaixado para a quarta divisão, sem previsão para início dos trabalhos e sem elenco e treinador definidos (O site oficial afirma já ter renovado com Heriberto da Cunha, mas a imprensa esportiva de Brasília afirma que não), o presidente do alviverde Paulo Goyaz parece ter virado as costas para o clube. Antes figura carimbada no estádio Bezerrão, Goyaz pouco tem sido visto seja na imprensa ou no CT.

O silêncio do presidente foi quebrado esta semana em entrevista cedida à repórter Daniela Martins do jornal Brasília em foco. Segundo o dirigente, o futebol de Brasília é totalmente dependente do dinheiro público e que sem ele os clubes de Brasília não terão mais condições de evoluir no cenário nacional.

Goyaz ainda criticou o belíssimo estádio Bezerrão. Segundo sua opinião, a alteração do projeto inicial de arena multiuso para estádio encarece sua manutenção. O gerente da Copa de 2014 ironizou as declarações de Goyaz e disse que o problema não está no governo e sim na falta de profissionalismo da cartolagem de Brasília. Confira na íntegra a matéria:


Futebol no Distrito Federal é chapa branca", diz presidente do Gama

Fora do foco, times de Brasília não contam com a Copa de 2014 para alavancar futebol

Daniela Martins - Brasília

A Copa do Mundo deveria ser a grande festa do futebol. Em Brasília, no entanto, os temas Copa e futebol não andam lado a lado. Isso porque enquanto o Mundial celebra as grandes seleções, os melhores jogadores do mundo e o grande aporte financeiro, o futebol brasiliense caminha na direção oposta.

Em 2010, quando a capital federal começou a reconstruir o Mané Garrincha para receber os jogos de 2014, Gama e Brasiliense, os principais times do Distrito Federal foram rebaixados, respectivamente, para as séries D e C do Campeonato Brasileiro.

Os dois clubes já viram dias melhores. Ambos já disputaram a categoria principal do Brasileirão (o Gama, entre 1999 e 2002, e o Brasiliense, em 2005). Em 2002, o Brasiliense chegou a disputar a final da Copa do Brasil, quando perdeu para o Corinthians.

"Chapa branca"
Em comum, os dois maiores clubes da capital têm seus dirigentes ligados diretamente à política do Distrito Federal. O empresário e ex-senador Luiz Estevão é o homem forte do Brasiliense. Já Paulo Goyaz (que foi advogado do ex-governador do DF, Joaquim Roriz e atualmente é o responsável pela Administração Regional do Varjão) é o presidente do Gama.

Para Goyaz, a realização da Copa em Brasília não deve trazer grandes transformações ao futebol local. Ele afirma que os dirigentes do clubes do DF estão participando das comissões que discutem a realização do evento em Brasília e estiveram na construção do projeto de reforma do estádio Mané Garrincha. No entanto, o dirigente afirma que para que os times voltem à elite do futebol brasileiro é necessário investimento do governo.

“O futebol, desde o governo Arruda [José Roberto Arruda, ex-governador que renunciou neste ano após o escândalo do mensalão] ficou órfão. O futebol [no Distrito Federal] é chapa branca e depende do apoio governamental porque as empresas não apoiam os times”, afirma.

No entanto, o Gama já foi beneficiado com a escolha de Brasília como cidade-sede da Copa. O estádio Bezerrão foi construído para ser local de treino durante os jogos e, hoje, é o estádio do Gama. Paulo Goyaz, entretanto, afirma que faltou planejamento do governo para que houvesse melhor uso do estádio.

“O Bezerrão foi pensado para o futebol, simplesmente. Ele deveria ter sido planejado como uma multiarena porque, assim, ele se pagaria. Hoje ele é caríssimo para o governo, custa cerca de R$ 100 mil por mês”, afirma.

Arena ou shopping center?
O gerente da Copa 2014 em Brasília, Sérgio Graça, endossou a falta de sintonia entre clubes e organização da Copa. Ele afirmou que o futebol brasiliense não é o mote para a reforma do Mané Garrincha, que terá 70 mil lugares para concorrer à abertura do Mundial.

“Se fosse pensar no futebol brasiliense para a reforma do Mané Garrincha, construiríamos um shopping”, ironiza Graça.

O gestor compara o futebol de Brasília ao Rio de Janeiro dizendo que, quando o Maracanã foi inaugurado, em 1950, muitos diziam que os gastos não justificavam o tamanho do estádio e que, após a Copa de 50, o estádio não teria público suficiente para mantê-lo. “É a mesma analogia que usamos para Brasília. Os times daqui vão crescer. Para isso, eles precisam de dirigentes interessados e isso não cabe ao governo”, afirmou.

Até o momento 10 comentários:

  1. Com Certeza não passa de incompetencia dessa diretoria, se pega uma diretoria séria , rapidinho o Gamão esta la em cima de novo. Esse PG é o pior que já passou pelo Gama, chega a ser pior do Que o P. do WM. Fora MACEDO WM E PAULO LARANJA.(Comentário editado pela moderação)

  2. Paulo Goyaz com essa cara de roceiro dele,esse camarada não tem vergonha, incopetente.

  3. Esse é o argumento do tal Paulo Mentira. Dizer q os times de Brasilia necessitam de ajuda do governo... me poupe desse absurdo. Esse advogado pau mandado do Wm não tem o minimo da noção de administrar um time de futebol.

  4. PG tá mais perdido que cego em tiroteio. Uma hora diz que a culpa eh da torcida...
    Outra hora fala que a culpa é do governbo q não investe no futebol local...

    PG quebra meu galho... Pega suas coisas e va pra casa do c...!!!

    PG LARANJA, Tenha uma atitude de homem e peça pra sair!!
    Fora do meu gamão!!!(Comentário editado pela moderação)

  5. Esse cara so sabe e chora. no gama nao tem lugar para chorao. tem vaga para trabalhar! como em quase todo time de futebol no pais.
    ate na europa presidente de time trabalha.
    fora!!!(Comentário editado pela moderação)

  6. Paulo Goyaz nunca mandou efetivamente no Gama e sim o Wagner Marques. Ele comparecendo ao CT ou não é a mesma coisa, logo porque quando aparece é para soltar essas pérolas.
    Paulo tu és poeta... mas só quando está calado.

  7. Mais uma infeliz declaração do Paulo Laranja. É muito fácil fazer caridade com o dinheiro dos outros. Sou gamense mais sou contra manter time de futebol com dinheiro público. Os impostos que pagamos devem ser investidos em saúde, educação, infra-estrura jamais manter time de futebol. No fundo o que essa diretoria quer mesmo, é embolsar dinheiro público. Se eles não tem dinheiro ou não querem investir, que deixem o meu gamão. Esse Paulo Laranja é muito cara de pau.

    Antonio

  8. Se a turma do Wagner Marquez não tem dinheiro para investir no gama, que renuncie imediatamente. É muito fácil jogar a culpa por mais um rebaixamento no governo. Com dinheiro público até eu administro time de futebol. Além de cara de pau, o paulo goiaz é cínico e dissimulado.(Comentário editado pela moderação)

  9. o futebol do df nem amador e vc sabe aoende fica a sede do Brasilia do Capital do ceilandense do ........no porta mala do carro dos seus presidentes fiquei com vergonha uma vez quando um dirigente de um time de outro estado me fez esta pergunta e este caras falam somos dirigeters so se for de carro a onde fica a sede de seus times abre o porta malas e distribuem as camisa agora fica esperando dinheiro do governo pede para sair por favor.

  10. Caro Antonio Aquino,
    Realmente é verdade que muitas sedes das equipes do DF são no porta-mala dos carros, mas os ditos grandes de São Paulo e RJ não tem estádio, usam o Maracanã, Engenhão, Pacaembu, os CTs não são a última maravilha do mundo. Eles ganham fortunas do Governo e da Globo e devem quantias milhionárias. Mas isto são deve servir de arremedo para nós, temos que cobrar sempre uma postura profissional dos nossos dirigentes.


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