O torcedor do Ceilandense está ansiosa para que chegue o dia de amanhã (sábado). Isto porque o tricolor suburbano está a um passo de retornar à primeira divisão do campeonato candango, condição que deixou em 2006 quando foi rebaixado.
O Ceilandense precisa apenas de uma derrota por dois gols de diferença para ir à grande final contra o vencedor do confronto entre Botafogo-DF e Brazsat. Mas ninguém no clube nega que o objetivo principal é subir.
Depois de golear o Unaí em casa no sábado passado, a confiança ad torcida é grande na classificação do time tricolor. Para tanto anunciou que cinco ônibus partirão daquela cidade satélite rumo ao interior mineiro para empurrar o time e conquistar o objetivo.

CAUTELA
O técnico Gérson se vira como pode para conter a euforia dentro do grupo. Ele tenta passar aos jogadores que enquanto o juiz não apitar o fim do jogo nada está ganho e que o time tem que esquecer esta vantagem para não ser surpreendido: "Já passei por muitas surpresas no futebol" disse.
Gérson ainda falou o que pretende encontrar em Unaí no jogo decisivo: "O Unaí é uma equipe muito forte dentro de casa e deve vir pra cima".
Para a partida de amanhã Gérson sinaliza entrar com o mesmo time que entrou em campo no início do primeiro tempo em Ceilândia. Isso significa que o trio de volantes e os dois meias (Kabrine e Vinícius) devem começar a partida e apenas Edicarlos posicionado no ataque. Apesar de ter sido o reponsável direto pela virada no jogo passado, o atacante Paulo Renê treinou entre os reservas e deve ficar como opção no banco.

MISTÉRIO
No Unaí o mistério ronda a equipe que decidirá em casa a classificação para a final. Depois da goleada sofrida fora de casa, o técnico Adenilton Soares esconde o jogo e a escalação da equipe que terá a dura missão de reverter a goleada do tricolor.
Sem muitas opções, o Unaí deve partir para o tudo ou nada dentro de casa e pode escalar um time ofensivo para tentar a virada.