O ponto forte do Gama de 1998 sempre foi sua defesa. A zaga do alviverde era respeitada e temida pelos adversários porque seus integrantes estavam juntos a muito tempo. Dois nomes se destacaram naquela época: Gérson e Jairo.



Gérson é um zagueiro que tinha o coração na ponta da chuteira. Apesar de sua voz estridente, o zagueirão era pura raça. Quando enfrentava os atacantes adversários entrava firme na bola mas sem ser desleal. Gérson ficou muitos anos no Gama e depois do campeonato de 1998 era sempre emprestado para times de São Paulo. Deixou o clube em definitivo somente depois do rebaixamento de 2002.
Gérson defendeu diversos clubes como Ponte Preta, São Bento e Brasiliense e por onde passou deixou sua marca. Quis o destino que Gérson encerrasse sua carreira aqui no Gama. Disputou o candango deste ano e o técnico da época Ademir Fonseca o convidou para ser seu auxiliar. Depois da saída de Fonseca, Gérson foi convidado a dirigir os juniores no campeonato local. Gérson como sempre não fugiu da responsabilidade e mesmo com uma equipe inferior tecnicamente fez o seu trabalho. O zagueirão deve continuar na equipe alviverde exercendo alguma função técnica.



Seu companheiro de zaga era Jairo. Enquanto Gérson era emoção, Jairo era razão. Jairo é um zagueiro frio e técnico. Poucas vezes se viu Jairo arrumar confusão com outros jogadores. Ele é o tipo de zagueiro que toma a bola do adversário com o mínimo de truculência além de ter um senso de marcação invejável. Com sua cara de mau Jairo continua fazendo o que mais gosta: Jogar futebol. Hoje defende as cores do Atlético Goianiense onde tem tudo para colocar a equipe goiana na segunda divisão.


Nem é o tipo de zagueiro que dispensa palavras. Jogador técnico e com boa impulsão, Nem deixou saudades no Gama. Era reserva na equipe de 1998 mas foi fundamental nos anos seguintes. Foi responsável direto por trazer o Gama de volta à série B em 2004.
Sua qualidade extraordinária foi reconhecida e chamou a atenção do Palmeiras de São Paulo. Por muitos anos jogou na equipe paulista. Hoje ele está por empréstimo no Atlético-MG.

Outro zagueiro que era reserva mas com tanto brilho quanto os demais era Adriano. O zagueiro é um batalhador incansável dentro de campo. Adriano sempre assumiu a responsabilidade quando lhe era exigido e não comprometia. Ele que é figura constante no campeonato de Brasília não parou de jogar. Seu último trabalho foi no emergente Brazsat que disputou e venceu a terceira divisão de Brasília.