quinta-feira, 25 de setembro de 2008
10 ANOS DO TÍTULO: Os heróis da conquista (III)
Naquele ano de 1998 todos sabiam de cor quais jogadores eram da defesa. No gol tínhamos variações mas na defesa o quinteto defensivo era formado por: Paulo Henrique, Gérson , Jairo, Rochinha e Deda na cabeça de área.
Nossos dois laterais daquela época tinham características diferentes porém ambos tinham muita garra.
Na direita Paulo Henrique da Silva era um lateral que apoiava muito bem e defendia como poucos. Seus cruzamentos precisos e dribles desconcertantes encantavam os torcedores. Baixinho e veloz, Paulo Henrique defendeu por muitos anos o Gama e a contragosto deixou o clube para defender outras equipes aqui do DF. Seu último clube foi o Paranoá em 2006. Paulo hoje pendurou as chuteiras e não se sabe seu atual paradeiro.
Na esquerda Rochinha era "o cara". Joseli Pereira da Silva era sempre voluntarioso, apoiava muito o ataque e ajudava como podia a defesa. Embora não tivesse muita técnica, sempre compensava com muita raça e determinação. Seu nome era aclamado pelos torcedores quando a equipe não ia pra cima dos adversários aos gritos de "arrocha, Rochinha!!!".
Depois de sair do Gama o lateral defendeu as equipes do Brasiliense e Ceilândia. Rochinha ainda está mostrando o seu futebol até hoje. Em Goiás defende as cores do Santa Helena que disputa a segunda divisão do campeonato goiano.
Wellington Nobre de Morais ou simplesmente Deda era o volante titular daquele time de 1998. O que dizer de Deda? É um volante incansável com um pulmão de aço. Defensor estilo "carrapato" que não permite que o adversário consiga respirar, o jogador fez sua história no Gama. Volante de qualidade e força física invejáveis, Deda dava o primeiro combate na defesa ajudando a respeitada zaga alviverde. Por vezes até exagerava na força mas nunca agiu com deslealdade. Deda era muito querido pelos torcedores mas em 2002 após um desentendimento com a diretoria pediu seu desligamento na justiça e saiu brigado com o clube. Foi jogar no rival Brasiliense e de ídolo passou a ser inimigo inclusive fazendo gestos obscenos para a torcida. Mas nada que desmereça este excelente profissional que hoje está realizando um ótimo trabalho agora na Ponte Preta de Campinas-SP onde é titular absoluto.
Outro volante que tinha muita identificação com o Gama era Adilson Pereira da Silva, ou simplesmente Kabila. Jogador de muita movimentação e bom porte físico, Kabila era a ponte entre a defesa e o ataque. Defendia com mais delicadeza e apoiava o ataque distribuindo o jogo para os meias e laterais. Kabila deixou o Gama mais cedo e reforçou outras equipes do DF. Seu último trabalho foi no CFZ/DF deste ano onde ajudou a equipe a subir da terceira para a segunda divisão do campeonato brasiliense.
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